O Cemitério do Alto de S. João, em Lisboa (zona oriental, é inegavelmente um dos meus Jardins de Pedra favoritos.
Foi construído em 1833, durante o terrível surto de cholera morbus, a qual vitimou um número incontável de pessoas.
É constituído por inúmeros jazigos e mausoléus ricamente ornamentados e decorados, repletos de simbolismo e crença, assim como por sepulturas comuns, mas detentoras do traço característico da sua época. Existe igualmente uma vasta secção dedicada aos combatentes mortos na catastrófica Grande Guerra (1ª Guerra Mundial).
Muitos dos jazigos e mausoléus deste Jardim são pequenas moradias à semelhança da moradia em vida, ou capelas para acolher a salvação eterna, ou até mesmo pequenas catedrais com arcos, vitrais, abóbadas, estátuas e gárgulas maravilhosamente pormenorizados.
Este segmento de fotos é apenas uma ínfima parte da beleza que pode ser revelada no Alto de S. João.
As distintas e variadas estátuas compõem o topo dos jazigos e dos mausoléus, como altares para um céu aberto.
O hino ao Espírito prevalece. O espírito é imortal e aqui permanece.
Encontramos o fervor religioso: a procura da salvação, de mãos dadas com a Vida Eterna.
Temos a presença e a glorificação das recordações e do legado deixado em vida: a Vida sobrepõe-se à Morte.
Olá Ana! Já te estou a seguir (pelo bloglovin')... Adorei as fotos!!!
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